domingo, 9 de dezembro de 2007
Visita ao Parque Arqueológico do Côa -
Os Sítios de Arte Rupestre do Vale do Côa situam-se ao longo das margens do rio Côa, sobretudo no concelho de Vila Nova de Foz Côa. Formam uma rara concentração de arte rupestre composta por gravuras em pedra datadas do Paleolítico Superior(22000 - 10000 a.C.), constituindo o mais antigo registo de actividade humana de gravação existente no mundo.
O património mundial enriqueceu-se em 1994 com o achado do maior complexo de arte rupestre paleolítico ao ar livre conhecido até hoje. Há 20 000 anos atrás o homem gravou milhares de desenhos representando cavalos e bovídeos nas rochas xistosas do vale do Côa, afluente do rio Douro, no nordeste de Portugal.
domingo, 2 de dezembro de 2007
Encadernação
Esta semana vamos encadernar, fazer novos livros e restaurar outros
Costura à Portuguesa
1. Primeiro junta 10 cadernos. Cada caderno deve conter 5 folhas A4 dobradas ao meio.
2. Procura o meio de um caderno, coloca a mão esquerda dentro dele, e com a mão direita enfia a agulha com o fio pela primeira serrotagem do lado direito, deixando uma ponta solta com 6cm aproximadamente.
3. Passa a agulha com um fio pelo meio do caderno até à outra extremidade, deixando nas serrotagens intermédias uma laçada onde serão enfiados barbantes. Seguidamente, estica o fio até que os barbantes entrem nos sulcos.
4. Coloca o segundo caderno sobre o primeiro e procede do mesmo modo. Desta vez, o enfiamento da agulha é feito pelo lado esquerdo e ao sair pelo último sulco é dado um nó com a ponta de 6cm que deixaste ao coser o primeiro caderno. Para prenderes o terceiro caderno, este nó é dado entre o primeiro e o segundo cadernos. (Para coser os restantes cadernos, procede da mesma maneira, isto é, o nó é sempre dado no final de cada caderno e entre os dois cadernos anteriores.)
5. Ao concluíres o cosimento dos cadernos, dá nós sucessivos ao longo da serrotagem em que uniste o último caderno. Finalmente, corta o fio deixando uma ponta com aproximadamente 3cm.
6. Agora que o cosimento dos cadernos está pronto, necessitas de farpar os barbantes, isto é, separar os fios que os constituem até ficarem espalmados e menos volumosos.
7. Coloca os cadernos de novo na prensa manual e reforça a lombada, aplicando, com a ajuda de uma trincha, cola de secagem lenta (cola de carpinteiro). Nota: podes também reforçar a lombada aplicando papel almaço, gaze ou tarlatana.
8. Cola as folhas de guarda ao miolo. Cola os fios farpados às folhas de guarda, por forma a diminuir o volume.
http://devagarseencadernalonge.blogspot.com/
Costura à Portuguesa
1. Primeiro junta 10 cadernos. Cada caderno deve conter 5 folhas A4 dobradas ao meio.
2. Procura o meio de um caderno, coloca a mão esquerda dentro dele, e com a mão direita enfia a agulha com o fio pela primeira serrotagem do lado direito, deixando uma ponta solta com 6cm aproximadamente.
3. Passa a agulha com um fio pelo meio do caderno até à outra extremidade, deixando nas serrotagens intermédias uma laçada onde serão enfiados barbantes. Seguidamente, estica o fio até que os barbantes entrem nos sulcos.
4. Coloca o segundo caderno sobre o primeiro e procede do mesmo modo. Desta vez, o enfiamento da agulha é feito pelo lado esquerdo e ao sair pelo último sulco é dado um nó com a ponta de 6cm que deixaste ao coser o primeiro caderno. Para prenderes o terceiro caderno, este nó é dado entre o primeiro e o segundo cadernos. (Para coser os restantes cadernos, procede da mesma maneira, isto é, o nó é sempre dado no final de cada caderno e entre os dois cadernos anteriores.)
5. Ao concluíres o cosimento dos cadernos, dá nós sucessivos ao longo da serrotagem em que uniste o último caderno. Finalmente, corta o fio deixando uma ponta com aproximadamente 3cm.
6. Agora que o cosimento dos cadernos está pronto, necessitas de farpar os barbantes, isto é, separar os fios que os constituem até ficarem espalmados e menos volumosos.
7. Coloca os cadernos de novo na prensa manual e reforça a lombada, aplicando, com a ajuda de uma trincha, cola de secagem lenta (cola de carpinteiro). Nota: podes também reforçar a lombada aplicando papel almaço, gaze ou tarlatana.
8. Cola as folhas de guarda ao miolo. Cola os fios farpados às folhas de guarda, por forma a diminuir o volume.
Cola a tarlatana cobrindo os fios farpados e, finalmente, cola a capa ao miolo.
9.Para a capa basta arranjares cartão grosso e depois revestes com um papel bonito à tua escolha.
9.Para a capa basta arranjares cartão grosso e depois revestes com um papel bonito à tua escolha.
http://devagarseencadernalonge.blogspot.com/
E As Energias ?
ENERGIA EÓLICA
Fonte
O vento resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo.Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar.
Tecnologias
Para o aproveitamento da energia eólica existem vários tipos de tecnologia:
Fonte
O vento resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo.Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar.
Tecnologias
Para o aproveitamento da energia eólica existem vários tipos de tecnologia:
- moinhos de vento;
- aeromotores;
- turbinas eólicas ou aerogeradores.
Moinhos de Vento
Moinhos de Vento
Os moinhos de vento são utilizados desde a antiguidade para moer cereais ou para bombagem de água. São disso exemplo os muitos moinhos de vento existentes em Portugal, alguns deles ainda em funcionamento.
Aeromotores
Aeromotores
Principalmente usados para a extracção de água de poços, muito diversificados nos Estados Unidos e em aplicações do mesmo tipo em Portugal.Devido ao grande factor de "solidez" (número de pás*corda média) este tipo de turbina tem uma reduzida eficiência na extracção de energia do vento quando comparada com as turbinas com apenas duas ou três pás.
Turbinas eólicas
Turbinas eólicas
É a principal tecnologia utilizada para a produção de energia eléctrica na actualidade.Existem essencialmente dois tipos de turbinas eólicas:- de eixo horizontal: são o tipo de turbinas mais comuns, de accionamento por forças sustentadoras e aplicadas na maior parte dos parques de produção de energia eléctrica.- de eixo vertical: são também utilizadas para a produção de energia eléctrica. A grande vantagem deste tipo de turbina é a sua independência da direcção do vento, no entanto os esforços nas pás exercidos pela força centrífuga limita a sua velocidade.
Actualidade
Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988 em Santa Maria (Açores), mas actualmente a distribuição destas centrais abrange quase todo o território nacional com aproximadamente 150 MW de potência instalada até 2001. No entanto só nos últimos 5 anos, com o Programa Energia, é que se criaram algumas condições para o desenvolvimento real deste tipo de energia, mas todavia insuficientes tendo em conta o panorama verificado em países mais favoráveis a energia eólica.
O recurso energético disponível em Portugal estima-se entre os 2.000 MW e os 3.500 MW, para rentabilidades na ordem das 2.500 horas brutas anuais.
Actualmente trabalha-se no desenvolvimento de um "Atlas do vento em Portugal" para melhor avaliação dos potenciais locais de instalação de parques eólicos.Apesar deste potencial, existem uma série de barreiras que têm contribuído para o fraco desenvolvimento da energia eólica em Portugal:- ligação a rede: uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação.- impacte ambiental: as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola, no entanto a evolução tecnológica (diminuição dos ruídos, turbinas mais potentes, menor número de unidades a instalar) terá tendência para compatibilizar os dois interesses.
Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988 em Santa Maria (Açores), mas actualmente a distribuição destas centrais abrange quase todo o território nacional com aproximadamente 150 MW de potência instalada até 2001. No entanto só nos últimos 5 anos, com o Programa Energia, é que se criaram algumas condições para o desenvolvimento real deste tipo de energia, mas todavia insuficientes tendo em conta o panorama verificado em países mais favoráveis a energia eólica.
O recurso energético disponível em Portugal estima-se entre os 2.000 MW e os 3.500 MW, para rentabilidades na ordem das 2.500 horas brutas anuais.
Actualmente trabalha-se no desenvolvimento de um "Atlas do vento em Portugal" para melhor avaliação dos potenciais locais de instalação de parques eólicos.Apesar deste potencial, existem uma série de barreiras que têm contribuído para o fraco desenvolvimento da energia eólica em Portugal:- ligação a rede: uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação.- impacte ambiental: as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola, no entanto a evolução tecnológica (diminuição dos ruídos, turbinas mais potentes, menor número de unidades a instalar) terá tendência para compatibilizar os dois interesses.
Futuro
Tendo em conta a necessidade do cumprimento da Directiva Comunitária respeitante ao acordo de Quioto, que impõe como meta o aumento da capacidade das energias renováveis para 2.450 MW até 2010, e as novas medidas de apoio, como a remuneração da energia produzida para níveis perto do praticado nos países Europeus, prevê-se a instalação de mais de 2.000 MW de capacidade de geração em energia eólica.
A energia eólica mostra-se como uma das fontes renováveis com maior potencialidade e maior desenvolvimento futuro, não apenas pelas metas estabelecidas, mas também pelo interesse que desperta nas entidades e empresas o desenvolvimento de projectos de grande envergadura e visibilidade, além do retorno financeiro bastante atractivo.
Tendo em conta a necessidade do cumprimento da Directiva Comunitária respeitante ao acordo de Quioto, que impõe como meta o aumento da capacidade das energias renováveis para 2.450 MW até 2010, e as novas medidas de apoio, como a remuneração da energia produzida para níveis perto do praticado nos países Europeus, prevê-se a instalação de mais de 2.000 MW de capacidade de geração em energia eólica.
A energia eólica mostra-se como uma das fontes renováveis com maior potencialidade e maior desenvolvimento futuro, não apenas pelas metas estabelecidas, mas também pelo interesse que desperta nas entidades e empresas o desenvolvimento de projectos de grande envergadura e visibilidade, além do retorno financeiro bastante atractivo.
sábado, 1 de dezembro de 2007
Escolha de Materiais
No fabrico de objectos, utilizamos os mais variados materiais. Da lã ao sisal, da borracha ao PVC, da argila ao vidro, do alumínio ao latão, a escolha de determinado material está condicionada por um conjunto de questões, que devem ser analisadas com a máxima atenção.
- as suas propriedades;
- formas e tipos comerciais;
- custos;
- ferramentas necessárias;
- ... e o bom gosto.
segunda-feira, 12 de novembro de 2007
O Novo Artesanato
O Artesanato é essencialmente o trabalho manual ou produção de um artesão (de artesão + ato). Mas com a mecanização da indústria o artesão é identificado como aquele que produz objectos pertencentes à chamada cultura popular e embora o moderno “Design” aqui venha beber inspiração, muitas vezes renega este parentesco.
O artesanato é tradicionalmente a produção de carácter individual/familiar, na qual o produtor (artesão) possui os meios de produção (sendo o proprietário da oficina e das ferramentas) e trabalha sozinho ou em pequeno grupo, realizando todas as etapas da produção, desde a preparação da matéria-prima, até ao acabamento final, não havendo portanto divisão do trabalho.
O moderno artesanato, para se impor na sociedade tem de renovar o seu paradigma e, recorrendo aos novos métodos de desenho/projecto, responder às solicitações dos novos artesãos e dos novos utilizadores.
domingo, 28 de outubro de 2007
LEONARDO DA VINCI – O GÉNIO
LEONARDO DA VINCI – O GÉNIO
(http://www.leonardodavinciogenio.com/ )
A exposição “Leonardo Da Vinci – O Génio” está patente no Pavilhão Rosa Mota até 27 de Janeiro de 2008 e contará com dezenas de modelos, em tamanho real, construídos a partir dos desenhos do “génio”, dos quais são exemplos o Submarino, o protótipo do Pára-Quedas ou o Quarto de Espelhos.
A exposição conta, ainda, com reproduções das dez mais famosas pinturas do mestre, nas dimensões originais, assim como cópias de manuscritos, desenhos e anotações, o que permite, por exemplo, admirar o surgimento da perspectiva e detalhes dos planos de fundo em obras como a “Mona Lisa” ou “A Virgem dos Rochedos”.
Todos os trabalhos foram concebidos por um grupo de artesãos e especialistas europeus coordenados por Modesto Veccia, presidente da Anthropos Foundation.
Com uma lógica de exploração integrada no espaço que ocupa, esta é uma exposição cujo formato desafia os visitantes a explorarem e entenderem, de forma interactiva, os seus conteúdos, fazendo jus à imortal curiosidade e génio de Leonardo da Vinci.
(http://www.leonardodavinciogenio.com/ )
A exposição “Leonardo Da Vinci – O Génio” está patente no Pavilhão Rosa Mota até 27 de Janeiro de 2008 e contará com dezenas de modelos, em tamanho real, construídos a partir dos desenhos do “génio”, dos quais são exemplos o Submarino, o protótipo do Pára-Quedas ou o Quarto de Espelhos.
A exposição conta, ainda, com reproduções das dez mais famosas pinturas do mestre, nas dimensões originais, assim como cópias de manuscritos, desenhos e anotações, o que permite, por exemplo, admirar o surgimento da perspectiva e detalhes dos planos de fundo em obras como a “Mona Lisa” ou “A Virgem dos Rochedos”.
Todos os trabalhos foram concebidos por um grupo de artesãos e especialistas europeus coordenados por Modesto Veccia, presidente da Anthropos Foundation.
Com uma lógica de exploração integrada no espaço que ocupa, esta é uma exposição cujo formato desafia os visitantes a explorarem e entenderem, de forma interactiva, os seus conteúdos, fazendo jus à imortal curiosidade e génio de Leonardo da Vinci.
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