ENERGIA EÓLICA
Fonte
O vento resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo.Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar.
Tecnologias
Para o aproveitamento da energia eólica existem vários tipos de tecnologia:
Fonte
O vento resulta do deslocamento de massas de ar, derivado dos efeitos das diferenças de pressão atmosférica entre duas regiões distintas e é influenciado por efeitos locais como a orografia e a rugosidade do solo.Essas diferenças de pressão têm uma origem térmica estando directamente relacionadas com a radiação solar e os processos de aquecimento das massas de ar.
Tecnologias
Para o aproveitamento da energia eólica existem vários tipos de tecnologia:
- moinhos de vento;
- aeromotores;
- turbinas eólicas ou aerogeradores.
Moinhos de Vento
Moinhos de Vento
Os moinhos de vento são utilizados desde a antiguidade para moer cereais ou para bombagem de água. São disso exemplo os muitos moinhos de vento existentes em Portugal, alguns deles ainda em funcionamento.
Aeromotores
Aeromotores
Principalmente usados para a extracção de água de poços, muito diversificados nos Estados Unidos e em aplicações do mesmo tipo em Portugal.Devido ao grande factor de "solidez" (número de pás*corda média) este tipo de turbina tem uma reduzida eficiência na extracção de energia do vento quando comparada com as turbinas com apenas duas ou três pás.
Turbinas eólicas
Turbinas eólicas
É a principal tecnologia utilizada para a produção de energia eléctrica na actualidade.Existem essencialmente dois tipos de turbinas eólicas:- de eixo horizontal: são o tipo de turbinas mais comuns, de accionamento por forças sustentadoras e aplicadas na maior parte dos parques de produção de energia eléctrica.- de eixo vertical: são também utilizadas para a produção de energia eléctrica. A grande vantagem deste tipo de turbina é a sua independência da direcção do vento, no entanto os esforços nas pás exercidos pela força centrífuga limita a sua velocidade.
Actualidade
Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988 em Santa Maria (Açores), mas actualmente a distribuição destas centrais abrange quase todo o território nacional com aproximadamente 150 MW de potência instalada até 2001. No entanto só nos últimos 5 anos, com o Programa Energia, é que se criaram algumas condições para o desenvolvimento real deste tipo de energia, mas todavia insuficientes tendo em conta o panorama verificado em países mais favoráveis a energia eólica.
O recurso energético disponível em Portugal estima-se entre os 2.000 MW e os 3.500 MW, para rentabilidades na ordem das 2.500 horas brutas anuais.
Actualmente trabalha-se no desenvolvimento de um "Atlas do vento em Portugal" para melhor avaliação dos potenciais locais de instalação de parques eólicos.Apesar deste potencial, existem uma série de barreiras que têm contribuído para o fraco desenvolvimento da energia eólica em Portugal:- ligação a rede: uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação.- impacte ambiental: as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola, no entanto a evolução tecnológica (diminuição dos ruídos, turbinas mais potentes, menor número de unidades a instalar) terá tendência para compatibilizar os dois interesses.
Em Portugal, o primeiro parque eólico foi criado em 1988 em Santa Maria (Açores), mas actualmente a distribuição destas centrais abrange quase todo o território nacional com aproximadamente 150 MW de potência instalada até 2001. No entanto só nos últimos 5 anos, com o Programa Energia, é que se criaram algumas condições para o desenvolvimento real deste tipo de energia, mas todavia insuficientes tendo em conta o panorama verificado em países mais favoráveis a energia eólica.
O recurso energético disponível em Portugal estima-se entre os 2.000 MW e os 3.500 MW, para rentabilidades na ordem das 2.500 horas brutas anuais.
Actualmente trabalha-se no desenvolvimento de um "Atlas do vento em Portugal" para melhor avaliação dos potenciais locais de instalação de parques eólicos.Apesar deste potencial, existem uma série de barreiras que têm contribuído para o fraco desenvolvimento da energia eólica em Portugal:- ligação a rede: uma vez que os locais com maior potencial se encontram em locais remotos ou servidos por redes fracas, muitas vezes o escoamento de energia só é conseguido através da construção de novas linhas, o que eleva os custos ou até inviabiliza as operações, sendo também problemática a gestão da atribuição dos pontos de interligação.- impacte ambiental: as principais incidências ambientais habitualmente apontadas são o ruído, o impacto visual e a influência na fauna avícola, no entanto a evolução tecnológica (diminuição dos ruídos, turbinas mais potentes, menor número de unidades a instalar) terá tendência para compatibilizar os dois interesses.
Futuro
Tendo em conta a necessidade do cumprimento da Directiva Comunitária respeitante ao acordo de Quioto, que impõe como meta o aumento da capacidade das energias renováveis para 2.450 MW até 2010, e as novas medidas de apoio, como a remuneração da energia produzida para níveis perto do praticado nos países Europeus, prevê-se a instalação de mais de 2.000 MW de capacidade de geração em energia eólica.
A energia eólica mostra-se como uma das fontes renováveis com maior potencialidade e maior desenvolvimento futuro, não apenas pelas metas estabelecidas, mas também pelo interesse que desperta nas entidades e empresas o desenvolvimento de projectos de grande envergadura e visibilidade, além do retorno financeiro bastante atractivo.
Tendo em conta a necessidade do cumprimento da Directiva Comunitária respeitante ao acordo de Quioto, que impõe como meta o aumento da capacidade das energias renováveis para 2.450 MW até 2010, e as novas medidas de apoio, como a remuneração da energia produzida para níveis perto do praticado nos países Europeus, prevê-se a instalação de mais de 2.000 MW de capacidade de geração em energia eólica.
A energia eólica mostra-se como uma das fontes renováveis com maior potencialidade e maior desenvolvimento futuro, não apenas pelas metas estabelecidas, mas também pelo interesse que desperta nas entidades e empresas o desenvolvimento de projectos de grande envergadura e visibilidade, além do retorno financeiro bastante atractivo.
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